Por que acredito que o Psica seja o melhor festival do Brasil
Vivi dias mágicos em Belém. É um privilégio fazer parte, por alguns dias, do melhor público do Brasil no melhor festival que nós temos.
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Tentei evitar a empolgação para escrever este texto, mas deixei a emoção me embalar. Passei 2023 inteiro sem viajar. Desde 2014 costumo frequentar pelo menos dois festivais por ano. Mas ultimamente a grana tá mais curta. Não que eu tivesse uma dinheirama antes, eu só abria mão de muita coisa pra viajar. Só que dessa vez não é só a grana curta. Estou cada vez menos motivado a sair de Palmas para curtir um festival.
Eu estou mais chato e exigente. Porém os festivais ultimamente entraram numa “mesmice”. A preguiça de curadoria. Sempre os mesmos nomes. Um ou outro artista legal, mas nada que encha os olhos (e me motive a abrir a carteira).
Nem são festivais ruins. Nós temos muitos artistas maravilhosos rodando pelo Brasil. É só que tá tudo muito igual, sem muita inovação. A saturação me desmotiva.
O momento econômico também não favorece. Para quem mora no Norte do Brasil, está cada vez mais difícil comprar passagens aéreas. Realmente precisa ser algo muito bom para você gastar o olho da cara.
Pior ainda, a economia influencia negativamente o cenário de eventos da região. Eu, que moro no Tocantins, preciso ir ao Sudeste para ver artistas que amo, pois dificilmente eles virão pra cá. Só não é pior porque os mercados do centro-oeste e do nordeste estão muito aquecidos para o pop brasileiro feito nessas regiões como forró, pisadinha, bregadeira, brega, arrocha e sertanejo. Tive o privilégio de assistir dois shows incríveis em 2023 aqui na capital tocantinense, Henry Freitas e Nadson O Ferinha.
A música brasileira é muito diversa. Infelizmente está cada vez mais difícil para os produtores locais trazerem artistas de estilos variados, e principalmente fora do mainstream.
As condições econômicas impõem dificuldades até mesmo para os tocantinenses acessarem a arte da sua própria região, o Norte. O chamado “custo amazônico” é cruel. Até o tecnobrega que já foi muito forte aqui, perdeu espaço (apesar de haver uma retomada com o sucesso de Manu Bahtidao). Há um distanciamento notório do Tocantins com o restante do Norte.
Fiz toda essa contextualização para mostrar a situação do local onde eu vivo, e que deve representar milhares de pessoas que vivem no interior e em estados distantes do grande eixo sudestino. Neste contexto de festivais saturados e dificuldades econômicas para acesso à pluralidade da cultura brasileira, me encantei pelo Psica em 2021.
Eu não conhecia o Psica até a pandemia. Só soube dele quando anunciaram o super line-up de 2021 com Elza Soares, Marina Sena (ainda no início da carreira solo), FBC (logo após o lançamento de Baile), dentre outras atrações. Contudo, o que mais me chamou atenção é que, além desses artistas reconhecidos nacionalmente, e que dificilmente vêm para o Norte, o festival valorizou muito em sua curadoria a música brasileira feita na região: naquele ano teve, por exemplo, a aparelhagem crocodilo (meu sonho era conhecer uma aparelhagem) e a histórica banda de tecnobrega Fruto Sensual.
Isso pra mim foi uma novidade muito interessante. Eu já estava num momento questionador sobre meu trabalho no jornalismo e sobre meu distanciamento com a cultura periférica. Fui um menino criado numa periferia de Gurupi, ouvindo forró, brega, tecnobrega. Cresci e comecei a renegar tudo isso. Por um tempo até me vi perpetuar o discurso da “alta cultura”. Sendo que dá pra conviver misturando tudo: gostar de rock, samba, jazz e gostar de arrocha, forró, brega e etc. Tudo é Música Popular Brasileira. Comecei a perceber também como a cultura periférica influenciava (e continua influenciando) a dita “nova música brasileira”.
Eu me definia como jornalista que cobria “nova música brasileira”. Gostava de falar sobre BaianaSystem, Duda Beat, Wado, Maglore e etc. Artistas que são aceitos nos meios underground e alternativo de esquerda. Percebi muito por influência do jornalista GG Albuquerque, do Volume Morto, como a cultura periférica é inovadora, até mais inovadora, que a arte “aceita” pela minha bolha de esquerda alternativa. Que é a cultura periférica que dá a base para esses artistas aceitos por uma camada privilegiada da sociedade. Por que “a nova música brasileira” é vista como “melhor”? Por que não há espaço para manifestações periféricas?
Esses festivais independentes trazem grandes nomes da música brasileira com ótimos números nos charts, como Marina Sena, Pitty, Duda Beat, Baco, então por que não trazer alguns nomes importantes da cultura da periferia brasileira? Se é festival de música brasileira, se é pra ter pluralidade e diversidade, por que não ter um Nadson Ferinha no line-up? Felizmente o rap foi um estilo que conseguiu a partir da periferia adentrar em vários mercados da música brasileira.
O Psica consegue agradar vários nichos, do rock ao tecnobrega, e principalmente valorizar o pop nacional feito na região. Não é comum vermos festivais que nasceram no underground dar espaço para manifestações regionais, como é o caso do Psica com a aparelhagem. É comum irmos em festivais de São Paulo e não ver nos lines atrações do funk de SP, ou ir no Rio e não ver nomes do funk carioca. Estou dando alguns exemplos. Os festivais pregam pluralidade, mas é difícil ver forró ou bregafunk, por exemplo.
Peguei 21 horas de busão de Palmas para Belém. Chegando lá vivi dias incríveis proporcionados pelo festival Psica.
Acredito que o Psica está entre os melhores do Brasil sim.
Botei muita fé no Psica
Se você quer saber como foram os shows do Psica, ouça esse outro episódio que lancei logo após o festival, disponível apenas no app do Spotify, pois usei a função que une música e podcast numa playlist:
O 10º Psica aconteceu entre 15 e 17 de dezembro, em Belém. Dia 15, a programação foi gratuita na cidade velha da capital paraense. 4 palcos espalhados pelo centro histórico. Já em 16 e 17 o evento rolou no Estádio Mangueirão, com uma estrutura de dar inveja para qualquer festival. Pisa em muito festival sudestino.
Olha o line-up do festival. Diz pra mim: é ou não é um festival diferenciado? A curadoria já nos avisava que viriam grandes noites por aí.
Nos 3 dias anteriores ao festival, houve uma programação paralela numa casa de shows da cidade para apresentar novos artistas da música paraense. No último dia, quinta–feira, 15, eles anunciaram um show surpresa do Nill. Eu fui nessa noite e simplesmente demorei duas horas pra entrar, pois a casa lotou absurdamente.
Quando entrei na casa de shows, ainda peguei a apresentação da banda Trio da Mata e sua Fauna, grupo de carimbó. É extremamente prazeroso prestigiar um festival que dá tanta abertura para as manifestações populares da música brasileira, ditas “culturas tradicionais”. Como eu havia escrito no início, há um distanciamento do Tocantins com a cultura do Norte. Conheço muito pouco de carimbó. Inclusive, entrevistei uma das membras do grupo Suraras dos Tapajós, que se apresentou no sábado. Em breve lanço nas minhas redes.
Um fato interessante envolvendo Carimbó aconteceu no show do FBC, no domingo. Ele pediu para que o seu baterista tocasse carimbó. O batera começou a tocar e o público fez sinal de negativo. O FBC perguntou: “não tá certo?”. E o público: “não”. Fiquei com dó do jovem. Ano que vem ele volta e toca direitinho.
Antes do show do Nill rolou alguns bregas no som ambiente da casa. Todo mundo canta. O público jovem do rap presente ali sabia cantar todas. Sei que o paraense vai rir quando ler isso, mas como sou de fora, algumas coisas me enchem os olhos. A relação do paraense com o brega é muito forte. Acho lindo demais.
Mas ao longo do festival, desde o show do Nill, percebi como o paraense canta alto e forte em qualquer oportunidade. Não tem um show desanimado. O paraense tem uma relação forte com a música em geral. A cultura move aquele estado. No show do Nill mesmo, a galera ensandecida cantava todas.
No dia 16, primeiro dia “oficial” de festival, cheguei logo cedo na cidade velha para buscar minha credencial. Rodei pelos quatro palcos: um em cima do rio, outro em frente ao Museu de Arte Sacra e da Catedral Metropolitana de Belém. Já as aparelhagens ficaram numa praça perto do Ver-o-Peso. E ainda tinha um palco mais afastado, na praça do Carmo.
Muito louco como eles ocuparam o centro da cidade com música. Não é qualquer lugar, é um lugar representativo para a história de Belém. Um lugar, assim como acontece em centros antigos de outras cidades, sem o devido cuidado do poder público. Era uma sexta-feira, a cidade ainda estava no pique de um dia útil.
Acompanhei primeiramente um cortejo de blocos de carnaval pelas ruas do centro. Tava muito ansioso pelo show do Mateus Aleluia. Me posicionei na grade. Ele entrou como uma entidade. A presença dele já te emociona. O homem começa a cantar vem a primeira lágrima. A percussão bate mais forte, as lágrimas rolam ainda mais. Ele pede um solo de flauta e o choro desaba. Ele conversa, conta histórias, bota o público pra cantar e as lágrimas não param de cair. O show dele é um culto. Uma celebração à vida. Eu me senti abençoado. Senti minha alma leve, e depois dele parece que tudo fluiu ainda melhor.
Em seguida, fui ao palco que é em cima do rio e assisti três mestres da guitarrada: Aldo Sena, Mestre Curica e Mestre Solano, acompanhados do clube da guitarrada. A lambada carinhenha chegou no Pará, no século passado, trazida pelos navios que vinham de outros cantos do continente, e foi ressignificada para a guitarrada. Eu estava em frente à história viva da música brasileira.
Depois voltei ao palco onde foi o Mateus Aleluia para ver a mistura do jazz com o carimbó. Era a Amazônia Jazz Band, Orquestra Som de Pau Oco, e mestres e mestras da cultura popular. Muito carimbó.
Quando deu meia-noite, desci para a praça do relógio, encostada no ver-o-peso, perto de onde os urubus voam (famosos por causa da música “No meio do Pitiú” da Dona Onete), e da feira do açaí, para ver pela primeira vez a aparelhagem na rua. Assisti tudo de pertinho. Ouvido colado no paredão de som. O grave comeu meus tímpanos, mas faria tudo de novo. Lá a programação era comandada pelas aparelhagens (os sound-systens amazônicos) Ouro Negro e Rubi (uma das mais tradicionais).
Tive a sorte de ficar perto de jovens (com caras de 15 a 20 anos) que estavam super animados e sabiam cantar qualquer música que tocasse. Na verdade todo mundo tava animado. Mas aqueles jovens me chamaram atenção, vou até editar um vídeo depois sobre isso.
Tive a sorte de ficar perto de um lugar que tinha espaço pro povo dançar. Presenciei a dança característica do paraense: a dois em passos de forró acelerado e com muito rodopio. Tem também o testa com testa. E quando rolou carimbó, óbvio que geral dançou. Adolescente, jovem, adulto, idoso.
Como já escrevi, eles cantam muito. Cantam todas. As mais novas, as mais antigas. Têm vários gritos entoados em determinados momentos: “dá-lhe sal” e “endoida caralho” são os mais famosos. Mas há outros, alguns que nem consegui identificar.
A relação com o futebol é muito forte. Toda hora o DJ, que sempre se comunica com o público, chama a torcida do Paysandu e do Remo.
As aparelhagens são um show à parte. Estruturas enormes, muitas luzes, fogos, chuva de papel, muitas cores. É o tradicional com o moderno. É o passado com o futuro. Parece uma estrutura futurista, uma nave espacial. Essas estruturas se movem, como a nave do rubi (plataforma onde fica o dj) que sobe, o crocodilo do “crocodilo” que abre a boca (crocodilo tocou no sábado) e o touro do Carabao, que solta fumaça pelas ventas e que mexe a cabeça (carabao tocou no domingo).
A Amazônia é o começo. A floresta é a alma e o coração do Brasil. A amazônia é lugar de criatividade e de inventividade. O centro do Brasil é a Amazônia.
O interessante das aparelhagens é que quando você acha que tá acabando tá é começando. O início é no meio. O pré-início já te deixa maluco. É um espetáculo visual e pirotécnico. E toca de tudo.
Ouro Negro e Rubi me deixaram em êxtase. Mas a noite não acabou por aí. Naquele dia, a Batekoo, festa (que já virou festival, selo e produtora) voltado à juventude negra LGBTQIAPN+, de Salvador, anunciou um after na feira do açaí. Essa feira acontece de madrugada, pois é quando o açaí chega do interior fresquinho, pronto para a venda. A feira é um espetáculo visual. Naquela noite, ela foi ocupada por jovens animados procurando mais música para se divertir. Sai de lá com a sensação que tive uma das melhores noites da minha vida.
Caso você queira assistir aos momentos que vivi no Psica, vá nas minhas redes sociais, principalmente instagram e tik tok. Já postei muita coisa, e ainda vou postar muito mais. Gravei várias entrevistas. Acho que vocês vão curtir.
Bora pro Mangueirão
O segundo dia de festival, já no Mangueirão, começou vacilante. Shows atrasaram. O público ficou impossibilitado de entrar por cerca de 2 horas. Fora do estádio estava tudo mal sinalizado. Eu mesmo tive que rodear o estádio para chegar na entrada da produção e imprensa. Caminhei sozinho por ruas sem movimento.
Mas quando entrei na área do festival, que pegava um pouco da faixa externa e todo o gramado, esses erros ficaram pra trás. Eu estava no festival mais bonito visualmente em que já pisei. Espetáculo visual, assim como as aparelhagens. Assim como são as coisas no Pará, com muitas cores e luzes.
A estética paraense e amazônica imprimida dentro de um festival plural, acessível, diverso e muito brasileiro. Aqui em Palmas, na maioria dos lugares de entretenimento situados no plano diretor, você pisa e parece que não está no Norte.
Duas coisas que notei no Psica, e que deve ser a tônica dos festivais de agora em diante: muita acessibilidade para PcD’s e água gratuita. Já percebi pelos editais da Paulo Gustavo: até que enfim a questão da acessibilidade será muito cobrada. Começando que o festival era gratuito para pessoas com deficiência e transtornos de desenvolvimento. Tinha áreas de conforto e equipe multi para atendê-los. Intérprete de libras em todos os shows. Olha só quanta coisa:
Sobre a questão do consumo de água, não era apenas bebedouro gratuito. Em vários momentos as apresentadoras faziam questão de pedir pro povo se hidratar. Teve até vídeo promocional. Depois do que aconteceu no show da Taylor Swift, e devido à emergência climática global, água virou uma questão essencial.
Shows
Quanto aos shows, falo melhor no podcast. Mas quero destacar aqui algumas aspectos que não comentei lá: como o da Rachel Reis. O público cantou muito! E a percussão? Que coisa linda. Foi o momento Bahia do Psica.
Aproveitando o assunto, no show da Alcione até lembrei de um outro evento: o show do Zeca Pagodinho, um ícone do samba, assim como a Marrom, no festival Sarará em Belo Horizonte, em 2022. Foi maravilhoso, mas vi muita gente saindo antes do fim, outras reclamando que ele não era atração certa para aquele festival. Olha só, O ZECA PAGODINHO. Dava pra ver claramente que foi um show com menos apelo popular. Isso não atrapalhou a performance do Zeca.
Mas a falta de apelo e a participação relativamente menor do público, jamais aconteceria se fosse em Belém. No show da Alcione, que é uma artista gigante assim como o Zeca, tinha muita gente para assisti-la, além da participação sempre intensa. Se o Zeca tivesse no Psica seria do mesmo jeito.
Ainda sobre o show da Alcione, achei a participação da MC Tha bem morna, não curti. Eu amo muito o EP que ela gravou com músicas da Marrom, mas ao vivo não colou. Já a participação da Gaby Amarantos foi esplendorosa.
Gaby Amarantos que foi o grande nome desse festival. Não fez show solo, mas participou de vários: Jaloo, Viviane Batidão, Alcione, Crocodilo. O Grammy Latino que ela ganhou está sendo muito comemorado por lá. Foi uma conquista importante para uma cultura que é invisibilizada pela indústria, majoritariamente sudestina, dentro do próprio Brasil.
No show do Jorge Ben Jor, achei muito interessante como ele atuava como um regente da banda. Hora ele pedia pra um instrumentista fazer solo, hora pedia pra outro. Se comunicava o tempo inteiro como um maestro. Um maestro das massas também, porque o público se derreteu por ele, e ele se derreteu pro paraense. Foi muito divertido.
Ah, destaco também o show do Don L, em que as músicas pra mim ao vivo soaram ainda melhores que em estúdio, acredita?
No Psica teve rock também. Assisti aos shows de Dead Fish e Baixo Calão. Ou seja, um festival realmente eclético para atender várias bolhas diferentes.Infelizmente, não consegui ver a volta do La Pupuña, grupo importante da história recente do Pará, que mistura surf music e guitarrada.
Pude assistir um pouco de Núbia, artista foda de São Luis. Muito bom ver um grupo de reggae tocando música autoral sem os vícios do “reggae de playboy que curte cachoeira e que se acha a pessoa mais legal do mundo por fumar maconha”.
Por fim, Viviane Batidão fez um dos melhores shows da minha vida. Ela faz um dos melhores shows do Brasil, e num mundo justo seria atração de qualquer festival brasileiro, principalmente de música eletrônica. Eu amo essa mulher.
Espero muito que o Tocantins se reconecte com a Vivi. Ela já foi muito popular no meu estado. Eu sempre digo que Viviane é trilha sonora da minha vida. Lembro de ouvir desde criança, tanto no rádio, como no som do vizinho, no som do bar perto da minha casa. Com o tempo o tecnomelody perdeu espaço pro piseiro. O sucesso recente de Manu Bahtidão pode ser uma retomada. Os ritmos populares do Pará têm muitos fãs no Tocantins, só não está no hype.
Pra fechar
Óbvio que quero voltar pro Psica ano que vem. Indico para todos os meus amigos. Espero que as passagens aéreas estejam mais baratas, se não, vamos de busão mesmo. Quero que saia uma caravana de Palmas.
Parabenizo à organização do Psica. Também me aventuro no meio da produção cultural e sei o quanto é difícil organizar evento, ainda mais tendo como agravante o custo amazônico. Parabenizo ainda mais pelo tratamento que a equipe têm com todos. Eu mesmo, não sou de um grande veículo, mas fui muito bem tratado. É interessante como o Psica se tornou um festival gigante, mas que ao mesmo tempo não perdeu a essência “familiar”, que nos dá a sensação de proximidade e pertencimento.
Belém será sede da COP 30 em 2025. O mundo inteiro estará com o olhar voltado para a capital paraense. Espero que o Psica seja convidado para organizar uma programação cultural durante o evento.
Ouça esse episódio do meu podcast em que conversei com o Gerson Dias, um dos fundadores do festival:
Ouça esse podcast em formato de playlist para saber mais sobre os shows do Psica:
boto fé que tava com saudades dessa newsletter! boto féeee